Daniela Minello

O que você faz com o tempo em que não tem nada para fazer?

Parece ironia, mas as vezes, não sabemos o que fazer quando temos algum tempo livre ou algo sai do nosso controle e, somos pausados no tempo.

O tempo tornou-se estima rara quando falamos sobre o corre que temos em nossos dias. Mas por que corremos tanto?

O habito de correr é excelente para cuidarmos da nossa saúde também, mas no sentido literal da palavra e, com propósitos e metas estabelecidos, cuidando da nossa saúde física e mental.

 Mas não é sobre corridas enquanto uma modalidade de exercício físico que aqui falo e, que  bom se fosse.

Corpo e mente parecem entrar em combustão quando tentamos acelerar o tempo das coisas e dos fatos.

Viver no futuro nos torna ansiosos e doentes por não conseguirmos acompanhar o tempo.

Mas o que fazemos quando tudo foge do nosso controle? Surtamos? Respiramos? Aproveitamos e ressignificamos nossas vidas?

Sobre o tempo que temos e não sabemos o que fazer é o que vos convoco a pensar.

Parece que temos que estar constantemente fazendo algo e, se não estivermos, parece que estamos errados ou nos sentimos vazios.

O que está acontecendo com nossa qualidade de vida? O ócio é tão importante quanto a ocupação.

No ócio, nos permitimos reorganizar nossos pensamentos e esvaziá-los também.

Nos tempos de pausas, respiramos e nos sentimos pertencentes a nós mesmos e a outros espaços que pertencemos.

A consciência de si é fundamental para que nos sintamos bem e coerentes diante de nossos modos de agir e pensar.

Bem, mas por que estou falando sobre isso? Minha preocupação é diante das nossas gerações e dos nossos filhos que estamos orientando.

Somos exemplo a ser seguido e, devemos sim criar bons hábitos de sobrevivência, mas dependerá do nosso olhar atento para que estas gerações que estamos educando, possam ser saudáveis físico e mentalmente.

Estar em contato com a natureza, promover atividades ao ar livre, buscar uma prática de exercício físico também em família, pode sim ser um bom caminho.

Precisamos nos olhar mais,  nos escutar mais, falarmos mais uns com os outros e, principalmente, nos abraçarmos mais.

Os afetos que hoje temos, curam e acalmam o tempo que não precisa acelerar.

O amor e o convívio de verdade ressignificam nossos modos de viver e curam nossas ações.

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